Analisar as partes e o equilíbrio corporal do cavalo é fundamental, sem isso, estes não são reconhecidos como reprodutores/as em grande parte das raças. Cavalos com uma correta estrutura apresentam uma superior sustentação dos seus movimentos e, na sua maioria, apresentam um correto padrão racial. A definição do bom ou mau morfologicamente (modelo), depende da compreensão da biomecânica e da modalidade equestre que cada cavalo pratica. A avaliação nos dias de hoje, de uma forma unicamente humana, precisa de apoios, para retirar quaisquer dúvidas que possam surgir nas avaliações. O “modelo” ao ser avaliado, precisa de um maior número de informações (caraterísticas quantitativas) registadas, que podem ser obtidas por meio de Hardwares e Softwares. As avaliações visuais dos “andamentos” e assimetrias, podem ser apoiadas por meio de sensores, colocados nos quatro membros e ao longo da linha superior do animal (desde a nuca até à garupa). As informações/resultados fornecidos pelos sensores (200 resultados quantitativos por segundo), vão trazer novas informações, uma maior precisão e menor tempo para detetar as diferenças que, a olho humano, demoram a ser encontradas. Através de resultados quantitativos e gráficos é possível ir mais longe na avaliação dos animais como atletas, treino ou ao nível de claudicações (a HT Equine aluga os seus equipamentos a Médicos Veterinários). Alguns dos resultados quantitativos e possíveis de obter por animal e/ou média de uma população são: assimetrias do corpo e membros em movimento, qualidade, ritmo, comprimentos, tempos (pouso e balanço), adução e abdução, protração e retração de cada passada e cada membro individualmente e, nos andamentos, passo, trote, galope, piaffer e passage, fornecendo um relatório completo.